Ametista de Clio
“Se quiser buscar realmente a verdade, é preciso que pelo menos uma vez em sua vida você duvide, ao máximo que puder, de todas as coisas.” René Descartes
16 junho 2019
Herói e o Padrão Universal
11 junho 2019
O Poder do Hábito
Recomendo para quem quer mudar hábitos "Todos os capítulos giram em torno de um argumento central: hábitos podem ser mudados, se entendermos como eles funcionam. (...) o cérebro pode ser reprogramado. Você só precisa fazer isso de forma deliberada."
09 junho 2019
Série: "Genius: A Vida de Einstein" (2017)
11 janeiro 2016
EMBRIAGUEZ: UMA SAÍDA PARA AS “MAZELAS” DA VIDA OU UM PROBLEMA SOCIAL?
JOÃO FLAVIANO
TOMAZ FREIRE
(Texto adaptado
a partir da Monografia de graduação em História, com este mesmo titulo, pela Universidade
Estadual Vale do Acaraú –UVA-CE, ano 2014)
RESUMO
Este trabalho foca a embriaguez
associada ao alcoolismo na cidade de Ipu. Buscamos a principio contar um pouco
sobre a história da embriaguez na humanidade e depois partir para a história
ipuense destacando os bares, reduto do ébrio e boêmio, os personagens que
tiveram envolvimento com o vício do álcool, os prazeres da noite como o
prostíbulo ou “zona da perdição” como algumas senhoras chamavam e um fator
principal que era ou ainda é tratando-se da bebida e diversão, a música. As
bebedeiras após a labuta especialmente as sextas feiras, findando a semana e
muitos trabalhadores faziam ou o fazem como um ritual, não importando o tipo de
ofício, sem levar em consideração se era formal ou informal. Destacamos as
mazelas provocadas pelo uso continuo do álcool e desde o século XIX, os médicos
especialistas já encaravam o alcoolismo como uma grave patologia e algo
frequente nos dias atuais que é a adesão de muitos jovens a consumação dessa
substância, a mídia com incentivadora através dos comerciais e propagandas, a
violência e desordem, caso frequente especialmente tratando-se do trânsito e o
trabalho da irmandade que conhecemos como Alcoólicos Anônimos.
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como foco a
história da embriaguez associada ao alcoolismo na cidade de Ipu, num recorte
temporal entre 1978 a 2014. A pesquisa foi dividida em três capítulos: o
primeiro abordando sobre a história da embriaguez durante a antiguidade, tendo
como referencial o trabalho do historiador Henrique Carneiro (CARNEIRO,
Henrique, Bebida, abstinência e temperança, Na história Antiga
e Moderna, 1º ed. São Paulo: Editora Senac, 2010) que traça sua teoria
sobre a “história das ideias”, abordando os grandes filósofos gregos da
antiguidade clássica e outras civilizações e defendendo que a embriaguez é uma
prática tão antiga quantas outras que acompanham a humanidade, como a própria
associação do homem, a prostituição, as guerras e a ira. Seria a ira uma
espécie de embriaguez? Pois este sentimento nefasto cega o homem, levando-o a
cometer delitos que o torna um “marginal” possuído pelo desejo de destruir,
roubar, estuprar e matar.
Os bares e botequins, redutos dos
ébrios, do boêmio, lugar para “afogar” as mágoas, desabafos, as contendas
diárias que subsistiam e ainda existem nestes estabelecimentos e a música como
fator essencial para o entretenimento especialmente após a labuta, onde
usaremos também como referência a professora Maria Izilda Santos de Matos
(MATOS, Maria Izilda Santos de. Meu lar é o botequim: alcoolismo e
masculinidade, 2ª ed. São Paulo: companhia Editora Nacional, 2001.) que
aborda as relações sociais tendo como foco o “ébrio e as tensões em torno da
construção da masculinidade”. Neste sentido, um distintivo com os homens,
trabalhadores antes de irem para o aconchego do lar era primordial dar uma
passada no botequim para degustar algum tipo de bebida adotando este
estereótipo como uma espécie de ritual.
30 dezembro 2015
Sapiens: Uma breve história da humanidade
“Três importantes revoluções definiram o curso da história.
A Revolução Cognitiva deu início à história [humana], há cerca de 70 mil anos.
A Revolução Agrícola a acelerou, por volta de 12 mil anos atrás. A Revolução
Científica, que começou há apenas 500 anos, pode muito bem colocar um fim à
história e dar início a algo completamente diferente. Este livro conta como
essas três revoluções afetaram os seres humanos e os demais organismos.” p.11
Segundo o autor a 06 milhões de anos atrás viveu na terra o
“último ancestral em comum de humanos e chimpanzé”, a partir dai as formas que
se originaram após a formação da terra por volta de 4,5 bilhões de anos foram
se desenvolvendo e se diversificando até se originar as várias espécie de
animais, entre eles o homem moderno (importante salientar que o processo
evolutivo que originou uma diversidade enorme de animais, foi lento e gradual, que levou milhões de
anos, e não algo instantâneo como muitos imaginam quando se fala em ancestral
em comum de humanos e chimpanzés). A 200 mil anos o homo sapiens surge na
África Oriental, a 100 mil anos havia pelo menos 06 espécie diferentes de
humanos na terra, entre eles estava o Neandertal que surgiu a 500 mil anos
atrás. O que diferencia a espécie homo sapiens das demais é sua capacidade
cognitiva (capacidade de conhecer), a Revolução Cognitiva ocorreu por volta de
70 mil anos, quando surgiu a “linguagem ficcional” e os sapiens se espalharam a
partir da África. Por volta de 13 mil anos o homo sapiens passa a ser a única
espécie de humanos sobrevivente na terra. O que será que ocorreu com as demais
espécies?
17 dezembro 2015
O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930)
“Em finais do século XIX o Brasil era apontado como um caso
único e singular de extrema miscigenação racial.” p.15
Este livro analisa a influência de teorias cientificas vinda
da Europa, teorias como “evolucionismo social, positivismo, naturalismo e
social-darwinismo”, influenciaram principalmente as elites brasileiras, os
chamados “homens de ciência”, em sua maioria oligarcas e filhos de fazendeiros,
antes mesmo da existência de qualquer universidade ou instituição propriamente
cientifica, estes homens foram a “nata” intelectual do país, que constituíram
as primeiras escolas de direito e medicina. Escolas construídas as presas após
a vinda da família real 1808 e da independência em 1822, com o intuito de
suprir a nação com auxiliares qualificados intelectualmente na administração de
um país novo, sem as influências de Portugal.
01 dezembro 2015
“Ipu dos antigos preconceitos”: conflitos de gênero e de classes. (1950 – 1970)
ELAINE RODRIGUES GALVÃO
(Texto adaptado a partir da Monografia de graduação em História, mesmo titulo, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, ano 2015)
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa aborda as relações de gênero e de classe
na cidade de Ipu durante os anos 1950-1970. Para tanto utilizo como fontes
entrevistas orais, bem como documentos escritos, cedidos pelo professor
Francisco de Assis Martins. Por meio desses documentos e das memórias das
entrevistadas, é permitido analisar diversos temas como: os estigmas sociais,
os espaços de segregação, a situação da mulher que trabalha para garantir à
subsistência de sua família, o lazer, a sociabilidade, as relações amorosas, as
formas de resistência, o “olhar” vigilante da Igreja, a conduta feminina, entre
outros. Nessa pesquisa, portanto, foi imprescindível a metodologia de História
Oral que possibilitou o acesso às experiências de mulheres, considerando o que
fora vivenciado na cidade de Ipu, permitindo assim que se conhecesse memórias e
histórias há muito marginalizadas.
Certamente, as nossas apreensões com o período
transcorrido surgem a partir das nossas inquietações do tempo atual. Algumas
histórias contadas como verídicas, quase nunca foram contestadas por nós
ipuenses. Creio que como pesquisadora devo questionar as verdades
estabelecidas, talvez tenha sido isso que me levou a pesquisar sobre o passado
de minha cidade e sua sociedade.
Nessa pesquisa empenhamo-nos em esclarecer alguns
aspectos sobre um período marcado pelas inúmeras formas de preconceitos sociais
que seriam sócio-étnico-cultural, bem como depreender por meio de algumas
narrativas a respeito de como se dava o comportamento das jovens pertencentes às
classes sociais vigentes, que viveram na cidade de Ipu durante as décadas de
1950 a 1970.
12 novembro 2015
Memória Política de Sobral: ditadura militar em foco (1963-1970)
VIVIANE PRADO BEZERRA
(Texto adaptado a partir da monografia de graduação em História, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú –UVA, ano 2004)
INTRODUÇÃO
Com o intuito de complementar a
historiografia local, esta pesquisa apresenta um olhar sobre o período da
Ditadura Militar na cidade de Sobral.
A partir da Imprensa e da História
Oral, percebemos nossa cidade envolvida por acontecimentos e discursos dos
quais nos serviram de problematizações para o direcionamento de nossa pesquisa.
A memória política de Sobral passa, a partir deste trabalho, por um
processo de reinterpretação numa tentativa de se atribuir sentidos às
particularidades encontradas no universo político, social e religioso de nossa
cidade.
A vontade de falar sobre a Ditadura
Militar na cidade de Sobral surgiu pela sensação de “inexistência” de
discussões sobre esse período histórico em nossa cidade. Não se observa nas
produções historiográficas locais uma preocupação em resgatar a atmosfera da
cidade naquele momento. Sendo assim, a impressão que se tem é que Sobral se
preservou alheia aos discursos e sentidos que estavam sendo produzidos pela
direita ou pelas esquerdas daquele momento ditatorial no Brasil.
Com a Nova História (Sobre a
importância da Nova História para os novos caminhos trilhados pela história
política, principalmente a partir da década de 1970, ver: FALCON. F. História e
Poder In: Cardoso, C.F. e Vainfas, R. Domínios da História. Editora Campus. Rio
de Janeiro, 1997. Ainda nesse sentido, Falcon traz uma discussão sobre os
conceitos de política e poder, tentando relacioná-los quanto ao seu universo de
significações para as novas abordagens da história política. A microfísica do
poder, de Foucault, é apontada nesse sentido.) vimos, no meio acadêmico, a
inserção de novos objetos e novas abordagens que proporcionaram aos
historiadores uma pluralidade de temáticas a serem trabalhadas a partir dessa
perspectiva histórica. Nesse sentido, a história política, a partir dos anos
70, passou a ser redimensionada, no sentido de trazer para as discussões
historiográficas os sujeitos e os acontecimentos que estiveram à margem da
história oficial. Assim.
06 novembro 2015
IPU-CE EM TEMPOS DE DITADURA (1964-74)
MARIA REGIANE GOMES BARROS
(Texto adaptado a partir da monografia de graduação em História, com este mesmo titulo, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú –UVA, ano 2015)
INTRODUÇÃO
O tema desta monografia resultou de um
projeto de pesquisa do Programa de Iniciação Científica da UVA, com
financiamento da FUNCAP, que buscava fontes para a história da ditadura
civil-militar no noroeste cearense. Na coleta de documentos percebeu-se que a
ditadura teve repercussões em Ipu e que o tema merecia ser investigado, já que
apesar de bastante discutido na atualidade a produção historiográfica sobre a
ditadura ainda está muito restrita às grandes cidades. O objetivo deste
trabalho é, pois, investigar as repercussões do golpe de 1964 na sociedade
ipuense, identificando as elites políticas locais, suas relações com o regime e
as repercussões do regime na cidade. O recorte temporal deve-se aos primeiros
momentos de instalação da ditatura, bem como a hegemonia política de Rocha
Aguiar no poder municipal. As fontes utilizadas foram: atas de câmara, jornais,
depoimentos e imagens. O referencial teórico é a nova história política,
pensando o jogo político como resultante da ação dos diversos sujeitos sociais.
Constatou-se que tanto a repressão quanto a resistência chegaram a cidade de
Ipu, embora nem todos tivessem consciência disso.
31 outubro 2015
O Deus da Idade Média
O objetivo do livro é compreender a
concepção de Deus no Ocidente medieval, e a substituição do culto de uma
multidão de deuses do paganismo antigo, pela crença em um só Deus.
“Diferentemente de Javé ou Alá, que o judaísmo e o islam protegeram de qualquer
figuração, (...) O Deus dos Cristãos é antropomórfico e sua ‘antropomorfização’
se faz, essencialmente, durante o período medieval.” p.09-10
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